23 abril 2021
Transição do Jovem da Universidade para o Mercado de Trabalho
15 abril 2021
Pessoas com Transtorno do Espectro Autista no Mercado de Trabalho
O mercado de trabalho vem se tornando cada dia mais competitivo, exigindo mais tempo e competências comportamentais como: comunicação, agilidade e inovação, destaca Fernando Mantovani, diretor geral da empresa global de consultoria de Recursos Humanos Robert Half. Tal situação se intensifica quando o foco da discussão são pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), visto que, o trabalhador com essa deficiência está sujeito a viver sob o estigma de uma mente fragilizada e causadora de desordem.
O Transtorno do Espectro do Autismo pode ser caracterizado como um transtorno do neurodesenvolvimento, apresentando um padrão restrito e repetitivo de comportamentos, bem como, dificuldades nas relações interpessoais em meio social (APA, 2014 apud TALARICO et al., 2019). Sabe-se que o TEA é descrito no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), entretanto, não se tem um consenso definitivo sobre a etiologia deste Transtorno no ambiente de trabalho, portanto, pessoas com TEA, são reconhecidas como pessoas com deficiência, vigente na Lei Berenice Piana (12.764), de 27 de dezembro de 2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo (BRASIL, 2012).
Sendo assim, uma pessoa diagnosticada com Transtorno do Espectro do Autismo, pode ser contratada para suprir as cotas de Pessoas com Deficiência (PCDs). O dia 2 de abril foi instituído pela ONU como o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, que afeta cerca de 70 milhões de pessoas no mundo todo.
A Associação de Amigos do Autista (AMA) explica sobre os níveis de autismo com relação com o mercado de trabalho: " (...) Em um extremo temos os quadros de autismo associados à deficiência intelectual grave e déficit importante na interação social e, no extremo oposto, a Síndrome de Asperger, sem deficiência intelectual, sem atraso significativo na linguagem e com interação social peculiar". Ainda, há empresas com o programa "Autism at Work" (Autismo no trabalho) que incentiva a contratação de autista para a força de trabalho.
Dado isso, o incentivo à aprendizagem, quebra de estigmas e inserção no mercado de trabalho de pessoas com deficiência é fundamental. No contexto do ambiente de trabalho, o trabalhador com TEA vive preso a rótulos, o que limita seu desempenho e suas chances de ocupar novas funções de trabalho, podendo sujeitá-lo a explorações. “O que decide o destino da personalidade, em última instância, não é o defeito em si, senão, suas consequências sociais, sua realização sociopsicológica" (VYGOTSKY, 1997).
Existem inúmeros marcos históricos na história do autismo, como:
- Ivar Lovaas (psicólogo), publica um estudo sobre a análise do comportamento com crianças autistas, demonstrando os benefícios da terapia comportamental intensiva.
- Lorna Wing (psiquiatra), desenvolve o conceito de autismo como um espectro e cunha o termo Síndrome de Asperger, defendendo uma melhor compreensão e serviços para quem possui TEA.
- Hans Asperger (psiquiatra) escreve o artigo “A psicopatia autista na infância”, que em 1980 foi reconhecido como um pioneiro no segmento.
Diante deste tema, apresentamos a você, leitor, a indicação de uma série que demonstra uma pessoa com TEA, tendo a oportunidade de ser inserido no mercado trabalho, a série: Atypical, demonstra a rotina de um jovem que apresenta desejos e necessidades como qualquer ser humano, e a vontade de ter sua independência financeira.
“O autismo não se cura, se compreende.”
Referências
DA SILVA TALARICO, Mariana Valente Teixeira; DOS SANTOS PEREIRA, Amanda Cristina; DE NORONHA GOYOS, Antonio Celso. A inclusão no mercado de trabalho de adultos com Transtorno do Espectro do Autismo: uma revisão bibliográfica. Revista Educação Especial, v. 32, p. 119-1-19, 2019.
LEOPOLDINO, Claudio Bezerra; COELHO, Pedro Felipe da Costa. O processo de inclusão de autistas no mercado de trabalho. E&G Economia e Gestão, Belo Horizonte, v. 17, n. 48, 2017.
AYDOS, Valéria. Agência e subjetivação na gestão de pessoas com deficiência: a inclusão no mercado de trabalho de um jovem diagnosticado com autismo. Horiz. antropol., Porto Alegre , v. 22, n. 46, p. 329-358, Dec. 2016 .
ALVES, Ana Paula Ribeiro; SILVA, Nilson Rogério da. O Que as Pessoas com Deficiência Intelectual Pensam sobre a sua Participação no Trabalho a Partir de Dois Estudos de Casos. Rev. bras. educ. espec., Bauru , v. 26, n. 1, p. 109-124, Mar. 2020
BRASIL. LEI Nº 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm>.
FUNDAÇÃO JOSÉ LUIZ EGYDIO SETÚBAL (Brasil). Autismo e realidade. Marcos históricos. O que é o autismo?, São Paulo. Disponível em: https://autismoerealidade.org.br/o-que-e-o-autismo/marcos-historicos/.
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08 abril 2021
A importância da comunicação nas organizações e o papel do psicólogo no desenvolvimento dessa habilidade
Qual a necessidade de estabelecer boas comunicações? Como isso interfere dentro dentro das organizações? O que o psicólogo pode fazer para auxiliar no desenvolvimento dessa habilidade?
A comunicação se faz muito presente em nossa sociedade, o tempo todo estamos comunicando algo com as pessoas ao nosso redor, seja de maneira eficaz ou ineficaz. O ato de se comunicar nada mais é do que trocar informações, compartilhar ideias e trocar conhecimentos. Isso não é diferente dentro das empresas, nelas a comunicação possui algumas funções, podendo exercer controle, motivação, com ela há possibilidade de expressão emocional e, claro, a passagem de informação. (ROBBINS, 2009).
Todas essas funções se complementam e sempre estão presentes. Diante disso, se faz necessário estabelecer boas comunicações para se fazer entendido, manter boas relações, estabelecer vínculos de confiança e, pensando nas empresas, manter uma boa produtividade.
Como em qualquer comunicação, podemos encontrar barreiras, segundo Costa (2020, apud ROBBINS, JUDGE e SOBRAL, 2010) a comunicação eficaz pode possuir algumas delas, as quais podemos destacar:
Como o psicólogo organizacional atua frente à comunicação da organização?
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01 abril 2021
O Futuro do Mercado de Trabalho Pós COVID-19 e o Papel do Psicólogo Organizacional
O que mudou com a chegada do COVID-19 para os Psicólogos Organizacionais? Como será o Mercado de Trabalho Pós Pandemia?
As Mudança nas Demandas da Psicologia Organizacional
O que esperar do Mercado de Trabalho Pós COVID-19?
O Trabalho Remoto
Comércio Digital e Novas Formas de Trabalho Online
Novas Habilidades e Competências
O que mudou para os Psicólogos Organizacionais?
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Referências:
ADOLESCÊNCIA
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